segunda-feira, 17 de maio de 2010

A Gnose

A GNOSE


Com vossas mãos grosseiras,
escrevei, bruxas:
Abracadabra. (V. Hugo)



A gnose foi, em ultima análise, um formidável esforço, feito pelo hebreo-paganismo, para adaptar a terminologia evangélica à significação dos mistérios ocultos.
Desse ponto de vista, a história da gnose ainda não foi escrita pelos homens do nosso tempo; porém, seria possível reconstituí-la pelas obras dos seus contemporâneos, freqüentemente, Padres da Igreja.
O ensino, no segredo das iniciações gnósticas, era ministrado através de procedimentos simbólicos tradicionais, e, nossas seitas ocidentais apenas copiaram esses métodos iniciáticos.
Um exemplo, tomado do simbolismo gnóstico, permitirá compreender esses meios pedagógicos, conhecer-se o objeto e o sistema, constatar-se a persistência dos mais modernos iniciadores.
Eliphas Lévy, incontestavelmente o grande mestre da iniciação contemporânea no Ocidente, no seu livro Magia, escreve este texto perturbador:
“ ... O triângulo mágico dos teósofos pagãos é o celebre ABRACADABRA, ao qual atribuem virtudes extraordinárias, e que dispõem desta maneira:




A B R A C A D A B R A
A B R A C A D A B R
A B R A C A D A B
A B R A C A D A
A B R A C A D
A B R A C A
A B R A C
A B R A
A B R
A B
A


“Essa combinação de letras é uma chave do pentagrama.
“ O A, isolado, representa a unidade do primeiro princípio do agente intelectual e ativo.
“ O A, unido ao B, representa a fecundação do binário pela unidade.
“ O R, é o símbolo do ternário, porque ele representa hieroglificamente a efusão que resulta da união dos dois princípios ... trata-se, agora, de ´revelar´, isto é, de ´desvelar ´, o grande arcano, esse segredo terrível, esse segredo de vida e morte, expresso nas Sagradas Escrituras (Bíblia) pelas formidáveis palavras do juramento simbólico.
“ Um dos privilégios do grande arcano, que resume todos os outros, é a adivinhação. Segundo o sentido vulgar da palavra, adivinhar significa: conjucturar o que se ignora, porém, seu verdadeiro sentido é inefável, por força da sua sublimidade. Adivinhar significa: exercer a divindade.
“ A palavra ´devin´, em latim, significa mais, e outra coisa, que a palavra ´divin´, cujo sentido equivale a homem-deus. Devin, em francês, contém as quatro letras da palavra ´dieu´(deus), mais a letra N, que corresponde, por sua forma, à letra hebraica Aleph, e que expõe, cabalística e hieroglificamente, o grande arcano, cujo símbolo, no tarô boêmio, é a figura do palhaço.
“ Quem compreender, perfeitamente, o valor numérico do Aleph, após o quê adicionará as quatro letras da palavra ´devin´, de maneira a fazer encaixar 5 em 4, 4 em 3, 3 em 2, e 2 em 1, traduzindo, o número que encontrar, em letras hebraicas primitivas, escreverá o nome oculto do grande arcano, e possuirá uma palavra cujo tetragrama, do qual é apenas equivalente, e como que imagem...
“ Ser divino, segundo a força da palavra, esse ser divino é algo de mais misterioso ainda...” (*)
Essa explicação cheira a grimório (* *), e exige tantos comentários, quanto palavras, para seguir o autor nas voltas sem conta do labirinto tradicional do ocultismo.
“ ... O A, isolado, representa a unidade do primeiro princípio ... ”
Sem avisar, o iniciador emprega, aqui, a regra da cabala simbólica “Notaricone”, que consiste em tomar uma letra como inicial de uma palavra do seu próprio nome, Aleph, que significa, dentre outros sentidos: coitum fecit, cuja explicação dada (acima) precisa, mais ou menos, o sentido.
Idem B, segundo a mesma regra, tomado, aqui, no sentido da letra Beth, casa, com a significação ampla que Elifas Levi dá noutro lugar, numa passagem do seu livro: “O que é, então, a criação? É a descendência do Verbo criador. O que são os filhos da terra? É a descendência do falo...”
Essas explicações são confirmadas pela frase: “... O A, unido ao B, representa a fecundação do binário pela unidade. O R, representa a efusão que resulta da união dos dois princípios ...” porque R, unido a A e B dá a palavra “ABR”, genuit, ele a engendrou.
A interpretação cabalística do grande segredo dado pela letra Aleph é fornecida pelo sentido do seu nome, como é dado acima. A expressão hieroglífica desse grande segredo é dada pela configuração linear da letra Aleph, estilização gráfica da “figura do palhaço”, no tarô, análoga à letra N. Essas figuras, de fato, representam personagens que têm um braço levantado, e, o outro, baixado, como são as pernas do N e do Aleph, ao redor do corpo da letra.




( * ) N. d. t. – Em português, usando-se os métodos cabalísticos também se chega ao mesmo resultado.
( ** ) N. d. t. – Livro dos mágicos e feiticeiros.
“A primeira letra do alfabeto da língua santa, representa um homem que levanta uma mão para o céu, e abaixa a outra para a terra”. Essa letra ‘ é a expressão do principio ativo ... ela é, em si mesma, um pentáculo, isto é, um caracter docente da língua universal ...” Ela ´pode preencher os sinais sagrados do microcosmo e do macrocosmo. Ela explica o duplo triângulo da estrela flamígera ... O próprio palhaço é um enigma hieroglífico da grande obra ... “
Assim, o hieroglifismo do ocultismo iniciático deriva do sentido convencional atribuído à forma geométrica e ao nome pedagógico dos caracteres do alfabeto hebraico. Dali se desenvolve em figuras tradicionais, sendo uma delas “o palhaço”, mas, das quais muitas outras dão exemplos, tão desconhecidos quanto notáveis.
Esses véus não são suficientes, ao iniciador moderno, para “revelar” o segredo formidável do divino. Ele completa: “... Quem compreender perfeitamente o valor numeral de Aleph, esse Aleph multiplicado por si mesmo, após o quê adicionará as cinco letras da palavra divina, de modo a fazer entrar 5 em 4, 4 em 3, 3 em 2, e 2 em 1, traduzindo os nomes que encontrar, em letras hebraicas primitivas, escreverá o nome oculto do grande arcano...”
Parece, com certeza, que se apresenta o incompreensível. Nada disso. É uma linguagem, derivada da aplicação da Gamatria, que troca letras por algarismos que representam, ou vice-versa. Com um pouco de atenção, fica simples:
O valor absoluto de Aleph é 1, que representa a união conjugal do homem e da mulher, de Adão e Eva, porque as letras do homem, AD e M, têm, por valor numérico: 1.4.40, e, as da mulher, EV e H: 8.6.5. Somadas, as letras do homem dão 45, cuja adição é: 9. Somadas, as letras da mulher dão 19, cuja adição é 10, isto é: 1, que é o valor absoluto de Aleph, em conseqüência, símbolo da união conjugal de Adão e Eva, do homem e da mulher.
O valor de Aleph, multiplicado por ele mesmo, é o das letras do seu próprio nome, que valem: 1.40.700, cuja adição dá: 12, isto é, 3. São estes algarismos: 1.2.3. que é preciso traduzir em letras hebraicas primitivas, para escrever o nome oculto do grande arcano.
Há inúmeras maneiras de se fazer essa tradução. Várias são tradicionais, tal como a formula alquímica da transmutação: AMAN. IHVH. AIHE. AGLA, que quer dizer: “Eu sou o Grande Arquiteto do Universo”. Poderia descobrir IHVH que, cabalisticamente, faz entrar 4 em 3, 3 em 2, e 2 em 1. Eis como:
AMAN =1 + 40 + 50 = 91 = 9 + 1 = 10 = 1, – o homem.
IHVH =10 + 5 + 6 + 8 = 29 = 2 + 9 = 11 = 2, – a mulher.
AIHE = 1 + 5 + 10 + 5 = 21 = 2 + 1 = 3 = 3, – o andrógino.
AGLA = 1 + 3 + 13 +1 = 18 = 1 + 8 = 9 = 9, – a efusão.
É assim que a Cabala põe toda a magia numa palavra, e, que, pronunciar essa palavra, compreender o mistério, e, traduzir em ação esse conhecimento, é possuir a chave dos mistérios.
“... Para pronunciar o nome da Agla, é preciso girar-se à direita ... isto é, unir-se, com intenção e ciência, à tradição oriental.
“ Pronunciar o nome da Agla, cabalisticamente, é sofrer todas as provas da iniciação, e, terminar todas as obras ... O nome da Agla significa a unidade que, pelo ternário, completa o ciclo dos números, para retornar à unidade ... três pessoas que são um só deus, segredo do grande nome, e fixação da luz pela emissão ...”
De fato, sem entrar no estudo das fórmulas estabelecidas segundo os procedimentos cabalísticos, tomando as letras da palavra AGLA como iniciais de novas palavras, essas letras repetem a iniciação oculta dada pela fórmula de transmutação, pois que:
A, Aleph, significa: copulavit, e exprime, hieroglificamente, o dogma de Hermes: “O que está em cima, também está embaixo”.
G, Guimel, significa: maturavit, e exprime, numericamente, o terrário, e, hieroglificamente, a fecundidade.
L, Lamed, é a expressão do ciclo perfeito, e exprime, hieroglificamente, a circulação do movimento perpétuo.
Encontram-se, assim, nos tratados ocultos, muitas fórmulas, mais ou menos complicadas, do valor absoluto de Aleph, e, do seu valor multiplicado, isto é, da união fecunda dos geradores, do androginismo unitário. Todas essas fórmulas são obtidas pela tradução dos números em letras hebraicas, ou dessas letras em números, a fim de se escrever:
“ O nome oculto do grande arcano é uma palavra cujo tetragrama, ele próprio, não passa de equivalente...”



+ + +

O tetragrama, “nome de quatro letras”, é “o nome imposto” por Moisés: IHVH, o “Schen Hamaphoras”, do qual os cabalistas dizem que “o maior prodígio de Moisés foi, quando ele descobriu o quadrilátero, revelado a ele para destruir o poderio do Egito, em 3 vezes 72 letras, que perfaz o número 216, cubo de 6, representado pela letra Vev, caracter particular de Javé ...
Essa extensão do quadrilátero, em 216 letras, visa aos versículos 19, 20, e 21, do capítulo XIV do Êxodo. Cada um desses versículos contém 72 letras, ou seja, ao todo 216, estabelecendo 72 nomes de 3 letras, explicativos do Pentagrama, por tantas maneiras diferentes quantas são as combinações das letras.
O nome IHVH é próprio de Deus, na Bíblia. Os profanos o pronunciam IaHvé, ou ainda os protestantes JeHoVáH. Os iniciados o pronunciam somente letra a letra: Iod. Hé. Vev. Hé, como nos antigos bacanais.
Iod é a décima letra do alfabeto. Seu valor numérico é 10, cuja adição é 1, algarismo do princípio ativo.
Com a quinta letra do alfabeto, Hé, cujo valor numérico é: 5, forma a palavra IH, que quer dizer: Deus, pela contração do tetragrama IHVH.
Não há número, nem palavra, mais misteriosos que aqueles produzidos por essas duas letras. Os rabinos não escrevem, jamais, o número 15, pela combinação de 10+5, para não profanar o nome divino, empregando, como algarismos vulgares, as letras do seu nome. Eles o escrevem pelas combinações 9+6, ou 8+7...
Sem dúvida, os rabinos julgam que IH, IHVH, não representam qualquer realidade. Não passam de nomes. Mas, esses nomes se confundem, por si, na realidade das coisas, com o conjunto dos pensamentos sintetizados nele, no conjunto das aspirações, das determinações, e das obras procedentes desse nome e dos seus pensamentos, em meio à vida individual, e, nas relações sociais dos seus adoradores.
Os doutores da Sinagoga chegaram a se persuadir que os sinais fonéticos, ou gráficos, dos nomes, símbolos, ou figuras idolátricas, são, por si mesmos, na sua materialidade, sua natureza física, nomes reais, a essência natural, a única substância positiva do seu Deus, cuja pronúncia, interditada ao vulgo, é reservada, exclusivamente, aos grandes sacerdotes, no santuário.
Sob o único sentido do nome IH, os rabinos confundem as duas letras que constituem essa palavra. Escrevem, freqüentemente: “Iod, eu sou o que sou, Hé”, isto é, sob as formas Iod e Hé, sou, apenas, dois aspectos diferentes do mesmo Deus. Idolatricamente simbolizado pelas letras Iod e He, que formam o nome do tetragrama mosaico.
O nome atual da letra Iod, é o infinitivo regular de um verbo, inusitado em hebraico, que quer dizer, em árabe, “amar, achar prazer em”. Esse verbo é, gramaticalmente, idêntico a um outro que significa: lançar, e, substantivamente: aparelho para segurar, ou cabo, força, amor, energia, gozo.
O nome da letra Hé deriva de verbos que querem dizer: ser, aspirar a, querer, desejar, e, substantivamente: a parte genital da mulher.
A junção dessas duas letras em uma única palavra, quer, pois, dizer, na sua leitura separada: “o amor das partes genitais da mulher”. Essa junção forma o nome do deus que os cabalistas jamais pronunciam, fora do recinto sagrado.
A letra Vev, que se junta às letras Iod e Hé, repetidas para formar o tetragrama, quer dizer: agulha, gazua. Deriva de uma raiz que teria o sentido de: furar.
De maneira que, a significação esotérica do quadrilátero é: o amor sexual fura as partes genitais da mulher.
Aliás, hieroglificamente, essas letras representam: Iod, o falo, no momento fenomenal da sua maior energia geradora; Hé, o cteno; Vev, o lingam.
Encontra-se a significação do simbolismo complexo, de todas as letras hebraicas, nas obras relativamente recentes de Fabre d´Olivet, Rougé, Lenormand, Latouche ... que expuseram a questão, dirigindo-se às fontes mais autorizadas.
As quatro letras do nome divino exprimem, portanto, a continuidade e universalidade da potencia procriadora em ato, individualizada e localizada em todos os fenômenos do universo, feitos à imagem de Deus; ao mesmo tempo, seus resultados e seus constituintes, todos machos e fêmeas, unidos no ato fecundo da geração. Essa união constitui a trimúrti esotérica, que se liga à unidade procriativa do seu produto, por sua vez macho e fêmea, capaz de procriar, quarta letra do nome divino.
Ao mesmo tempo que nome divino, o tetragrama é o verbo “ser”, de modo que exprime, em hebraico, a evolução do sujeito no seu estado e na sua ação. O tetragrama mostra, pois, ao mesmo tempo, a essência do deus panandrógino e seu perpétuo devir.
Assim, está completa, nesse nome, a realidade simbólica da trimúrti oculta. Fica demonstrado que a divindade reside na união fecunda dos geradores, cujos órgãos distintivos são designados pelas letras Iod e Hé, cujo ato fecundo é designado pelas três letras do trimúrti, onde Hé repetido significa o produto, – quarta letra que certos autores não hesitam em chamar a quarta pessoa da Santíssima Trindade, e, outros, em identificar com a Virgem Santíssima.



+ + +

O sentido misterioso das quatro letras do nome divino é, ainda, expresso de muitas outras maneiras nas iniciações.
Encontra-se, por exemplo, nas diversas obras de Eliphas Lévy:
“O bastão, é o falo dos egípcios, ou o Iod dos hebreus. A taça, é o cteno, ou o Hé primitivo. A espada, é a conjunção dos dois, ou o lingam, figurado pelo Vev dos hebreus; de antes do cativeiro. O círculo, imagem do mundo, é o Hé final do nome divino...”
“O falo, o cteno, o lingam e a vida, o cetro de Osíris, a taça ou a flor de Lis, o lingam de Horus e o ciclo de Hermes, a vara florida de Aarão, o invólucro do Maná, a lâmina do sacrifício e a patena das oferendas, o báculo pontifício, o cálice da comunhão, a cruz e a divina hóstia, todos os símbolos religiosos correspondem...”
Todos esses signos, por certo, no dizer dos ocultistas, que pretendem impor-lhes o sentido, são representações convencionais das quatro letras do nome que Deus deu a si mesmo, para expressar a continuidade e a universalidade da potência procriadora da sua trimúrti em ato.
Da Gnose de Alexandria, à magia da Rua de Trévise, da qual Eliphas Lévy lançou as bases, e, à F.: M.:, todo o ocultismo se desenrola nessa indefinida multiplicidade de representações, que têm sua origem e explicação na Cabala simbólica, e nas fantásticas ficções do judeu nenródico.
O Judeu não viu no universo nada mais do que uma ampliação mundial das energias procriativas do homem, e, na divindade, que o gozo consciente da carnalidade universal. Seu sonho, apaixonadamente lúbrico, é substituir, pela fraqueza humana, cuja potência procriativa é intermitente e localizada, a todo-poderosa potência divina, contínua e universal. Para ele, todos os fenômenos do universo são lugares de gozo do panteão, e, os efeitos da sua ação geradora.
Ele pensa em realizar, conforme possui em si, sua divinização cá em baixo, pelo cumprimento ritual do androginismo. Sobre essa impostura, tirada de uma falsa interpretação, toda material, do texto bíblico, constituiu sua doutrina e disciplina, da qual partem, e, para a qual convergem, todos os sistemas esotéricos.
Ora, o Judeu não pode expor, categoricamente, essa doutrina, posto que ela repugna, essencialmente, à natureza e à razão do homem, que jamais aceitará, sem deformar-se previamente, a adoração de si próprio, numa dilatação, além dos limites naturais, do seu organismo fisiológico, estendido até o Cosmos. Somente alguns monstros de orgulho e perversidade, puderam consentir, através dos tempos, em receber essa iniciação terrível.
E somente lá chegaram por força dos procedimentos teúrgicos praticados com a finalidade de sugestionar, deformar e conservar os seus adeptos.
Entretanto, há uma outra causa que não permite ao Judeu ensinar com clareza e precisão. Essa causa, ainda mais imperiosa, é a impossibilidade da aceitação, pelos homens, como única razão de ser e agir, a de servir de instrumento de gozo à divindade judaica. Assim, o Judeu se esconde, sempre, por detrás das sociedades secretas.
A fim de realizar a fecundação iniciática das nações, necessária à implantação do seu projeto, ele se vê obrigado a estender-se, organicamente, através das sociedades secretas, capazes, sob mil formas variadas, e em doses apropriadas, de alcançar as mais diversas sociedades e os diversos ambientes, e, neles, realizar as “conversões” alquímicas, a “coagulação” das iniciações, de acordo com o seu ideal, a “construção maçônica” do Templo do Grande Arquiteto do Universo.
É na resistência da Igreja a essa desnaturação do seu dogma, e a essa deformação da sua moral, que reside o caráter particular, por todas as maneiras notáveis, da luta empreendida contra ela pela Judeu-Maçonaria.
Colossal e permanente tentativa de monopólio do Verbo, do símbolo qualquer que seja, enquanto simbolize um ideal. O ocultismo, após ter monopolizado o simbolismo fenomenal, “corrompendo o curso de toda a matéria”, após ter interpretado cabalisticamente o simbolismo espiritual, se esforça por monopolizar o simbolismo litúrgico, contra o qual “as portas do inferno não prevalecerão.”

Seguidores

Quem sou eu

Minha foto
Attikis, Greece
Sacerdote ortodoxo e busco interessados na Santa Fé, sem comprometimentos com as heresias colocadas por aqueles que não a compreendem perfeitamente ou o fazem com má intenção. Sou um sacerdote membro da Genuina Igreja Ortodoxa da Grecia, buscamos guardar a Santa Tradição e os Santos Canones inclusive dos Santos Concílios que anatematizam a mudança de calendário e aqueles que os seguem, como o Concílio de Nicéia que define o Menaion e o Pascalion e os Concílios Pan Ortodoxos de 1583, 1587, 1593 e 1848. Conheça a Santa Igreja neste humilde blog, mas rico no conteúdo do Magistério da Santa Igreja. "bem-aventurado sois quando vos insultarem e perseguirem e mentindo disserem todo gênero de calúnias contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos pois será grande a vossa recompensa no Reino dos Céus." "Pregue a Verdade quer agrade quer desagrade. Se busca agradar a Deus és servo de Deus, mas se buscas agradar aos homens és servo dos homens." S. Paulo. padrepedroelucia@gmail.com